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quarta-feira, 12 de maio de 2010

PORTO EM DISCUSSÃO

Ausência de representantes da ERAM e do governo do Estado prejudicaram o andamento da audiência pública.
Ausência de representantes da ERAM e do governo do Estado prejudicaram o andamento da audiência pública.A audiência pública realizada, dia 30 de abril, na câmara de vereadores, para discutir a situação do porto de Itacoatiara, que teve sua data de inauguração adiada, desde o acidente com a ponte, não teve o resultado esperado, já que nem os representantes da empresa Estaleiro Rio Amazonas – ERAM, que realiza a obra, nem representantes da Secretaria de Infraestrutura - SEINF compareceram.O representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, Adailton Arantes disse aos vereadores e ao prefeito Antonio Peixoto, que o órgão celebrou o convênio com governo do Estado, e este licitou a obra, onde a ERAM, venceu e está construindo o porto. “Nossa responsabilidade neste caso é tão somente com o repasse da verba e a prestação de contas”, esclareceu. Diante das perguntas insistentes dos participantes da audiência, Adailton, foi taxativo. “As perguntas sobre o acidente, andamento e entrega da obra, devem ser dirigidas ao governo do Estado, SEINF e ERAM”, resumiu.Informações obtidas junto a SEINF, dão conta que a ponte, foi levada para Manaus, onde está sendo realizada a perícia para apontar os problemas e chegar aos culpados pelo acidente.


Prejuízos

O acidente com a ponte e o consequente adiamento na data de inauguração, fez com que várias empresas não fechassem contratos para exportar e importar mercadorias pelo porto de Itacoatiara. As empresas que estão construindo as hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, no vizinho estado de Rondônia, já demonstraram interesse em usar o porto. Empresas de exportação de madeira e gado vivo também manifestam o mesmo desejo.

Desprestigiados

Segundo informações, a classe portuária, como capatazia e estivadores não foram convidados para a audiência pública, o que gerou discussão acerca do desprestígio da categoria. Para Fernando Nelson, trabalhador portuário, a preocupação é que façam da situação do porto uma questão eleitoreira. Haja vista que, ouve uma conversa inicial entre os próprios trabalhadores, o prefeito Antonio Peixoto e o governador Omar Aziz. “Dentro de um prazo aproximado de 15 dias há uma grande possibilidade de navios iniciarem transbordo aqui na região. Se tentarem causar alguma discussão paralela sobre o assunto, pode atrapalhar as negociações e todo mundo fica prejudicado”, declarou Fernando.

No início da semana, 1, os peritos da Marinha do Brasil e fiscais da SNPH estiveram vistoriando o porto. A idéia é criar subsídios para solucionar a liberação de cargas e descargas junto a Receita Federal. Onde houve perda da senha de acesso por falta de atividades alfandegadas.




FONTE: ASCOM/PREFEITURA DE ITACOATIARA

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