Visualizações do blog

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cães são contagiados com a doença


Por Nara Mendes

No ano passado, a estatística do Centro de Zoonose de Itacoatiara detectou 48 casos de cachorros vítimas da Cinomose, uma enfermidade infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos e os canídeos silvestres. De janeiro á fevereiro, foram sete os registros de animais que morreram da doença no município, durante esta semana, dois foram à óbito.
Especialistas no caso declaram que a moléstia é causada por um vírus que sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido que é o caso da cidade; muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns. Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em animais jovens, mas os idosos também podem se contaminar se não vacinados. Para o técnico do centro de zoonose, Wanderley da Silva a prevenção começa com as primeiras doses da vacina enquanto filhotes. “Não há outra maneira de prevenir, tem que vacinar, são raros os casos de cães que sobrevivem à doença”, declarou.

Sintomas

A transmissão direta é por secreções do nariz e boca de animais infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e os animais que estejam perto. Pode haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou haver associação deles. Na 2ª fase são febre , falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade para respirar. Depois conjuntivite com secreção, corrimento nasal, com crostas no focinho, e pneumonia.
Pode se seguir por 1 a 2 semanas e daí aparecerem os sintomas nervosos: tiques nervosos, depois sintomas de lesões no cérebro e medula espinhal, andar cambaleante, paralisia no quarto posterior (descadeirado). É de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão, e de sua capacidade de ter uma resposta imunológica suficiente, sua sobrevivência ou não. Sua evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber se ele vai se salvar ou não, ou se sua morte vai ser rápida ou lenta. A melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário