O superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marco Oliveira, disse que o órgão emitirá, na próxima segunda-feira, o laudo técnico sobre a viabilidade de uma área de 32 hectares para ser o novo aterro sanitário de Itacoatiara. A área foi comprada pela empresa frigorífica e doada para a prefeitura fazer o novo aterro sanitário, em troca da desativação do atual lixão do município.
Segundo o presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), Antônio Ademir Stroski, com o laudo do CPRM, o Ipaam dará a autorização emergencial para a prefeitura de Itacoatiara fazer o recobrimento dos resíduos do atual lixão e das escavações das trincheiras do novo aterro. “Tudo isso com a anuência do Ministério Público Estadual (MPE)”, disse Stroski.
Com a conclusão do recobrimento dos resíduos do lixão, a Comissão de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Codesav) entra com as análises para liberar o funcionamento das atividades do novo frigorífico, que empregará mais de 100 pessoas.
O vice-prefeito de Itacoatiara, José Augusto (PT), disse que desde 2008 a prefeitura vem tentando desativar o lixão. De acordo com ele, a empresa que já tem sua estrutura pronta há mais de seis anos não conseguiu a liberação para funcionamento junto ao Ministério da Agricultura por conta do lixão. “Além de impossibilitar as atividades do novo frigorífico, esse lixão vem prejudicando moradores de uma área residencial”, disse José Augusto. O deputado Sinésio Campos (PT) marcou nova reunião entre a prefeitura, representante da empresa Ativo Alimentos Exportadora e Importadora Ltda. e os órgãos envolvidos para novos encaminhamentos.
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