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domingo, 9 de janeiro de 2011

Artigo - Professor Alessandro Lúcio

A hora e a vez da mulher

Erasmo Carlos já cantava que “dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda”. O mundo vislumbrou grandes mulheres no poder. Os ingleses, por longo período, admiraram Margaret Thatcher que foi capaz de reorganizar a economia inglesa durante a guerra fria, os indianos amaram Indira Gandhi que mostrou uma obstinação e liderança que muitos observadores não esperavam de uma mulher.
Foi um caminho árduo e conturbado, uma campanha cansativa e muita vezes desleal, mas finalmente temos uma mulher no cargo mais importante da República Federativa do Brasil. Dilma Vana Rousseff, a primeira mulher presidente do Brasil. O dia 01 de Janeiro não foi somente o dia da posse, foi um dia histórico. A nova presidente do país teve participação ativa na luta armada contra o regime militar que assolou a nação por 20 anos, foi presa, torturada e deu a volta por cima.
Assume a responsabilidade de erradicar a pobreza e segundo ela mesma em seu discurso de posse “honrar as mulheres brasileiras”. Talvez o seu maior desafio seja substituir o operário que deixa o governo com o mais alto índice de aprovação popular da história mundial (87%), superando até mesmo Nelson Mandela (84%).
Temos hoje a convicção que, de “sexo frágil’ as mulheres não tem nada. Dessa forma, esperamos que Dilma Rousseff seja uma grande administradora para o Amazonas, já que o Estado, proporcionalmente, foi o que mais apoiou sua candidatura, com mais de 80% dos votos.
Agora é a hora e a vez da mulher. O aposentado Raimundo Negreiros de 75 anos me dizia esta semana que “o Brasil nunca prestou porque só tinha pai, agora finalmente ele tem uma mãe”. Bem, só o tempo dirá como será a educação dada por essa matriarca a esse fidalgo chamado Brasil.

Profº Alessandro Lúcio Melo

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