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domingo, 9 de janeiro de 2011

Hospital de Itacoatiara na UTI



Falta de leitos no hospital deixa pacientes no corredor


Na virada do ano de 2010 para 2011, o atendimento do hospital geral José Mendes foi marcado por faltas de profissionais como médico cirurgião e enfermeira para realizar o atendimento básico da triagem, o que ocasionou em aglomeração nos corredores da unidade.

De acordo com os profissionais, a mudança de estratégia da saúde anunciada há aproximadamente três meses pela secretaria municipal de saúde, agora sendo gerido pelo cientista político, Márcio Roberto, está deixando a população amargar a espera de leito na emergência aos finais de semana, o que fora observado, principalmente durante o final do ano. Segundo Márcio quando divulgou a nova roupagem do atendimento médico nas unidades básicas de saúde, duas ficariam cobertas por profissionais até as 20h para não sobrecarregar a emergência do hospital. Logo no início da execução do projeto, a escassez de profissionais foi preenchida por medidas estratégicas de uma escada de trabalho dinâmica para suprir de segunda à sexta-feira. Até agora, os finais de semana ainda não dispõem de um plano “B” para remanejar médicos, cirurgiões e enfermeiros sem descobrir alguma UBS.

Na noite do dia 31 de dezembro uma enfermeira, precisou substituir o médico cirurgião que faltou para dar plantão. Para salvar a vida de pacientes, foi necessário um desdobro descomunal. Na noite do dia 1º de janeiro de 2011, faltou ao trabalho a enfermeira que deveria estar no setor de triagem para os procedimentos básicos antes de se chegar ao consultório médico, como medir pressão arterial e peso. Como se não bastasse o surto de virose devido ao período chuvoso, famílias inteiras aguardavam na recepção do hospital e outras se acomodavam no corredor. Pelo que tudo indica, algo errado aconteceu na estratégia na nova gestão da saúde pública da cidade. A reportagem do jornal Itacoatiara esteve in loco e imediatamente comunicou ao ouvidor do município, pastor Alexandre Rocha e ao vice-prefeito José Augusto que declarou por telefone celular que iria comunicar a situação ao secretário de saúde Márcio Roberto para providências imediatas, mesmo assim faltam médicos e medicamentos.
Segundo informações obtidas junto a profissionais da área, a mudança não agradou a classe, sobrecarregou parte deles e deixou descoberta a priorização das emergências. O espaço está aberto para o novo secretário municipal de saúde e suas pontuações sobre a pauta.

Por Nara Mendes

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